Empreendedorismo feminino

Empreendedorismo feminino

Segundo dados do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 34% de todos os donos de negócios no Brasil são mulheres e cerca de 9,3 milhões comandam empresas em todo o país. Os números são do último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). 

Neste caminho de empreender, os desafios e dificuldades são enormes. Em meio aos enfrentamentos diários, principalmente, com fornecedores homens, que, quase sempre, são maioria nos ambientes. Existe também uma desconfiança sob essas mulheres, pelo fato de serem jovens, onde, automaticamente, acham que elas não têm experiência. Entretanto, tal problema logo é deixado de lado e usado como aprendizado para as próximas oportunidades no mundo dos negócios.  

DESAFIOS E DIFICULDADES DA MULHER EMPREEDEDORA 

A análise feita pela BR Rating, agência de rating de governança corporativa, aponta que apenas 3,5% das empresas no Brasil têm mulheres CEOs. Foram analisadas 486 empresas: 59% nacionais e 41% multinacionais, com 200 a 10 mil colaboradores. 

Além de todos esses impasses, a mulher ainda precisa lidar com a famosa “dupla jornada”, onde faz-se necessária a conciliação de atividades domesticas, trabalho e vida social. Tudo isso, traz uma dificuldade maior para que elas mergulhem no mundo do empreendedorismo. Precisando enfrentar ainda, estigmas socias que lhe foram impostos. Todavia, a garra e vontade de mudar o mundo das mulheres, sobrepõe-se a todas essas adversidades.  

De acordo com a Organização internacional do trabalho (OIT) negócios que possuem mulheres em postos de liderança têm melhor desempenho. E desde o século XVIII, quando o movimento feminino adquire uma maior força com o apoio da Revolução Francesa e do Iluminismo, as mulheres transformam sonhos em realidade. Abrangendo também a garantia de que os direitos jurídicos destas mulheres sejam atendidos.  

APOIO AS MULHERES EMPREENDEDORAS  

Com a crescente busca das mulheres pelo empreendedorismo, várias associações espalhadas pelo Brasil, trazem cursos de capacitação para a mulher empreendedora. Uma delas, é a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC).  

Encontros como estes são de extrema relevância. Pois, quando os direitos são igualitários, os caminhos abrem-se para todos, de forma que, o empreendedorismo, tome cada vez mais conta dos espaços e, consequentemente, traga oportunidades para aqueles que têm fome de empreender.  

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