Mineração tem queda em 2022, mas fica acima do faturamento.
O faturamento do setor teve uma queda de 30% na mesma comparação, para R$ 75 bilhões, mas ficou acima do faturamento do trimestre anterior, quando foi registrado faturamento de R$ 57 bilhões, uma alta de 33%.
As receitas com exportações minerais caíram 36,8% no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2021, mas subiram 0,4% contra o trimestre anterior, para US$ 11,62 bilhões. Já a receita das importações tiveram alta de 86,7% na comparação anual e queda de 23,1% contra o trimestre anterior, para US$ 4,7 bilhões.
O saldo da balança mineral ficou positivo em US$ 6,85 bilhões, correspondente a 51% do saldo da balança comercial do Brasil no período, informou o Ibram. Em relação a igual trimestre do ano anterior houve avanço de 27,5%, mas queda de 56,7% frente ao segundo trimestre deste ao.
A importação de potássio, insumo largamente utilizado na agroindústria, deu um salto de 132,9%, para US$ 2,9 bilhões, contra US$ 1,2 bilhão há um ano. Em relação ao segundo trimestre, a queda foi de 13,6%, segundo a entidade.
O Ibram informou que os impostos e encargos do setor renderam ao governo R$ 26,1 bilhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 30,1% ante o mesmo período do ano passado e alta de 33% contra o segundo trimestre. Somente a Cfem, o royaltie da mineração, recolheu R$ 2 bilhões aos cofres públicos, alta de 8,8% contra o segundo trimestre e queda de 40,5% em relação há um ano.
Em relação à projeção de produção, a CSN Mineração avalia que deve superar em 2023 o volume previsto para este ano, de 34 milhões de toneladas, uma vez que o impacto negativo de 4 milhões de toneladas decorrente da entrada em operação das plantas centrais já foi superado, e da perspectiva de normalização das condições.